quinta-feira, novembro 17, 2005

Destino...

"Destino"

"Irmão navegante,
a sereia que procuras - teu destino,
um dia,
saída em choro do teu sangue,
podes tê-la
música na onda em que ressurja o brilho do luar
e onde na água do escuro haja uma estrela!"

Edmundo Bettencourt


Este poema, sobre o destino chegou ás mãos de um amigo meu, o Mário, que o partilhou comigo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Respondo-te com um poema de um poeta já falecido e desconhecido:

Se eu metafisicamente falasse de mim próprio
Todos diriam que eu era uma mancha de sangue
Projectada numa parede branca
Ou outra que o valha mas não exangue
Por falar nisso deixa-me rir
Hoje prefiro ser palhaço
E adormecer abraçado no teu regaço
Passa-me as mãos pelo cabelo
Diz-me que sou mau sou mentiroso
Mas começa também a olhar comigo
Inventemos um laço
E que uma rosa vermelha
Desenhada no tecto branco
Seja a nossa centelha
Seja o nosso longo pranto.
Tenhamos medo, choremos
A rosa cresce demais
E o tecto branco é vermelho
Tenhamos me do demais.

Alcino Casimiro


Diz tudo e nada...

Mar