
Depois de um bela sessão de surf, lanço-me a estrada na ideia de voltar a casa. Com uma energia bastante positiva dentro de mim que me contagia, decido num golpe de sorte arriscar uma vista das ondas na areia branca. Ao chegar, sinto-me esmagado pela beleza das ondas, dignas de qualquer revista de surf ou até capa de National Geographic. No horizonte desenhavam-se linhas de ondulação, certinhas, tão certas que pareciam bailarinas sincronizadas. Antes de rebentar mostravam todas as suas formas, numa onda que tinha tanto de esplendor como de tirania. A sua força era implacavel e apenas os mais destemidos surfavam nela. Uma onda linda, comprida, tubular, de agua azul...